O SINAI-RN está chamando sua base para participar do ato em Natal alusivo ao “Fora Bolsonaro” convocado para 19 de junho (sábado). Organizado pelas centrais sindicais, entre elas a INTERSINDICAL, conta com o apoio de sindicatos, movimentos sociais, frentes e mandatos progressistas. Terá concentração a partir das 15h, na frente do IFRN da Avenida Hermes da Fonseca (esquina da democracia), Zona Sul da capital do Rio Grande do Norte. Quem quiser divulgar o evento deve usar a hashtag #19JForaBolsonaro.
O dia nacional de luta tem como objetivo visibilizar os itens mais urgentes da pauta da classe trabalhadora. São eles o auxílio emergencial de pelo menos 600 reais e a vacinação em massa dos brasileiros, imprescindíveis para a sobrevivência dos mais pobres. A luta contra a Reforma Administrativa (PEC 32/2020) proposta pelo Governo Federal e em defesa do pleno emprego, da derrubada da inflação e do combate ao aumento da fome fecham a pauta.
Assim, no movimento é unânime a opinião de que somente será possível cogitar o atendimento dessas reivindicações ou parte delas se o presidente Jair Bolsonaro deixar o cargo. Obviamente a partir de um impeachment, dentro da lei, respondendo aos inúmeros crimes de responsabilidade que já cometeu e continua a cometer cotidianamente diante do público.
Exigências e recomendações aos participantes do ato presencial
Como se trata de uma manifestação presencial, as lideranças da atividade avisam que os participantes devem usar máscara em todos os momentos, se possível PFF2/N95, e álcool 70%. Também aconselham evitar o compartilhamento de objetos pessoais, bem como manter distância segura. Outra recomendação importante envolve o pós ato. Isso porque ao chegar em casa cada manifestante deve tomar banho, higienizar seus pertences utilizados na atividade, separar as roupas usadas e por 14 dias ficar atento a qualquer sintoma de Covid-19.
Bolsonaro, o aliado da Covid-19
Líder da nação, Bolsonaro é considerado o grande responsável pelo fracasso brasileiro no combate à Covid-19. Negacionista de primeira hora, o ex-capitão do Exército mantém seu posicionamento anticiência ao questionar o uso de máscara, o benefício do isolamento social e a eficácia das vacinas. Ao mesmo tempo defende remédios comprovadamente ineficazes contra o novo coronavírus, causa e incentiva aglomerações, sabota medidas restritivas, desinforma, confunde a população e briga com os governadores e prefeitos que não se alinham ao seu projeto de morte, entre outros tantos fatos conhecidos pela sociedade e que agora estão sob investigação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado.
Por tudo isso, em 15 meses de pandemia, é sabido que Jair Bolsonaro é o maior aliado da Covid-19, doença que já deixou o rastro de quase 500 mil mortos no Brasil e cerca de 4 milhões no planeta, mostrando não se tratar apenas de uma “gripezinha” ou “resfriadinho”.