Falta de condições de trabalho e descaso do governo com os servidores do IDIARN comprometem segurança alimentar e agronegócio no RN


A segurança alimentar e o agronegócio Norte-Rio-Grandense estão em risco. A ausência de servidores para fiscalização na área alimentar e a falta de estrutura para a realização do trabalho, são as causas principais.
 
Não bastasse isso, a desvalorização pelo Governo do trabalho desempenhado pelos servidores do Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN – IDIARN, vem agravando esse quadro. 
 
Há tempos, a categoria dos Fiscais e Agentes Fiscais Agropecuários buscam junto ao Governo do Estado a abertura de uma mesa de negociação, sem sucesso. Os técnicos do Instituto apresentaram uma proposta de Plano de Carreira desde 2010, até o momento sem aprovação. 
 
Por sua vez, a categoria deliberou, em assembleia, por esperar até o dia 13 de maio por um posicionamento do Governo acerca do encaminhamento do PCCR.
 
Ocorre que, sem as atividades de defesa e inspeção desenvolvidas por esses servidores, o reconhecimento de área livre de febre aftosa com vacinação, a manutenção das áreas livres de pragas e as exportações de frutas estarão seriamente ameaçadas. 
 
O mês de maio é o período oficial da primeira etapa da campanha da vacinação do rebanho bovino e bubalino contra a febre aftosa. Sem contar que haverá também uma missão internacional da Argentina na área livre de mosca das frutas possibilitando a abertura de mercado ao melão potiguar.