Foi encerrada nesta quinta-feira, 26 de maio, a greve dos trabalhadores temporários da FUNDASE. O segmento decidiu pôr fim ao movimento grevista após a conquista de 15% de reposição salarial. A decisão saiu em Assembleia conduzida pelo SINAI-RN durante a manhã.
Satisfeita, a coordenadora geral do SINAI e membra da base, Zilta Nunes, lembrou que no início do ano o Governo do Estado dizia não ser possível atender ao reivindicado. Entretanto, mudou de posição após a luta conjunta dos profissionais temporários e efetivos do quadro da Fundação: “É uma alegria imensa enquanto servidora da FUNDASE. A gente reforça para todos da base que o SINAI-RN não mediu esforços para contribuir no debate político e para mostrar ao Governo que existia uma discordância jurídica entre a lei dos temporários e a Lei 697, aprovada em janeiro”.
A sindicalista conta que a greve ainda resultou em benefícios para os redistribuídos, que voltaram a usufruir dos direitos que têm como servidores da FUNDASE.
Maria Sineide, que é diretora de formação política e também integra o quadro da Fundação, aponta que a gestão Fátima Bezerra mudou seu entendimento acerca dos 15% para os temporários por meio da intervenção da Procuradoria Geral do Estado (PGE): “O Governo, na época, se negou a dar esse direito aos temporários. Eles (os temporários) entenderam que precisavam ir à luta, procuraram o Sindicato, que se uniu aos profissionais”, afirma Sineide.
O coordenador secretário do SINAI, Santino Arruda, alerta que a luta não vai parar, uma vez que a Fundação necessita de um concurso público: “Foi uma greve super importante, que garantiu o que inicialmente o Governo disse que não ia ter. (Agora) vamos nos preparar para os próximos debates, como por exemplo o debate relativo ao concurso público”.