
Durante o primeiro dia da parada de advertência de 48 horas dos trabalhadores do IPERN, marcada para os dias 17 e 18 de julho (segunda e terça-feira), os servidores do Instituto devem avaliar um indicativo de greve. É o que decidiu a categoria em reunião coordenada pelo SINAI-RN no dia 10 de julho.
A possibilidade de cruzar os braços por tempo indeterminado já na segunda quinzena de julho, tem como principal motivação o fato do Governo se negar a realizar o concurso público ao mesmo tempo em que tem favorecido a contratação de pessoas fora do quadro efetivo para os cargos de chefia.
De acordo com o estabelecido na lei nº 573/2016, em seu artigo 98, “É vedado o preenchimento de mais de 50% (cinquenta por cento) dos cargos de provimento em comissão do IPERN por pessoas que não pertençam ao respectivo Quadro Efetivo”. Contudo, apenas 9 dos 28 cargos no órgão estão ocupados por membros efetivos, o que caracteriza descumprimento da lei: “Razão pela qual a categoria está indignada e quer entrar em greve”, explica Santino Arruda, que é coordenador geral substituto do SINAI-RN.
Somado a isso, as demandas relacionadas à reestruturação do PCCR e o atraso no pagamento de promoções da categoria fortificam as razões pelas quais os trabalhadores do Instituto de Previdência podem cruzar os braços.
Audiência pública para debater a situação do IPERN
Ainda nesta semana a direção do SINAI-RN vai até a Assembleia Legislativa pedir aos deputados estaduais o agendamento de uma audiência pública para debater a situação do IPERN. Deliberação da Assembleia que aconteceu no final de junho, tem em vista a próxima conversa que o Sindicato terá com o Governo, agendada para 09 de agosto.