Aprovação do orçamento de 2025 e planejamento de lutas marcam Assembleia do SINAI-RN e última reunião ampliada do ano


Em 19 de dezembro, o SINAI-RN realizou uma Assembleia Geral em sua sede estadual, onde foi aprovado o exercício financeiro do Sindicato para o ano de 2025. A decisão foi ratificada pelos trabalhadores da base da entidade, filiados, que participaram da atividade. No mesmo dia também aconteceu a última reunião da direção estadual ampliada do SINAI do ano, com um importante debate sobre as atividades realizadas em 2024 e um primeiro planejamento das lutas para 2025.

A reunião ampliada teve dois momentos principais: o primeiro foi uma explanação conduzida por Ediran Teixeira, Supervisor Técnico do escritório regional do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) no RN. Durante sua palestra, Ediran detalhou a recente alteração na alíquota do ICMS, que passou de 18% para 20%, aprovada pelos deputados estaduais em 17 de dezembro. Ele explicou o impacto dessa mudança na arrecadação estadual e ainda abordou a aprovação do projeto de recomposição salarial dos servidores, que recentemente passou na Assembleia Legislativa.

No segundo momento da reunião, os dirigentes do SINAI fizeram um debate sobre o ano de 2024. Eles realizaram um balanço das principais atividades do Sindicato, das lutas travadas e das conquistas alcançadas. Entre os temas abordados, destaque para as aprovações dos Projetos de Lei Complementares (PLPs) relativos recomposição salarial e à política salarial, ocorrida em 18 de dezembro, além da mudança do ICMS.

Sobre as aprovações dos projetos, Alexandre Guedes, coordenador de comunicação do SINAI-RN, destacou a importância da mobilização dos trabalhadores e da união entre as entidades que compõem o fórum de servidores. “A mobilização dos trabalhadores e a união entre as entidades foi fundamental para a aprovação (dos projetos). Ocupamos as galerias da Assembleia Legislativa durante as votações que vão impactar diretamente nossa vida, e o resultado foi positivo. Agora, com os PLPs aprovados, temos um instrumento coletivo de luta e a garantia de uma data-base, o que nos dá a possibilidade de cobrar o cumprimento desses direitos do governo atual e dos futuros gestores”, afirmou.

O planejamento da Agenda de Lutas para 2025 também esteve no centro das discussões, com a definição de ações a serem realizadas já no mês de fevereiro, a exemplo das Assembleias nos locais de trabalho, com foco na campanha salarial.