A data em que se recorda os trabalhadores foi de resistência em Natal. Representantes do SINAI-RN, lideranças de outros sindicatos, movimentos sociais e trabalhadores participaram de um ato unificado na manhã desta quarta-feira, 1º de maio, contra a Reforma da Previdência, em defesa da aposentadoria e rumo à Greve Geral, convocada por centrais sindicais para o dia 14 de junho em todo país.
O ato é um atividade da luta democrática que ocorre em um momento de ataque aos direitos dos trabalhadores pelo Governo Federal.
1° de maio
A história do Dia do Trabalhador tem início em 1º de maio de 1886, quando estoura uma greve geral nos Estados Unidos. Na ocasião, trabalhadores reivindicavam melhores condições de trabalho e redução da jornada, que além de ser domingo a domingo, era de 12h/dia.
Um dia após o início da grave, no dia 02, a polícia entra em choque com os grevistas e nove deles são mortos em uma cidade perto de Chicago. No dia 03, mais quatro operários são mortos pela polícia e em resposta, um dos líderes da greve, August Spies, convoca para o dia 4 de maio um ato público contra a repressão policial. No final da tarde do dia 04, quando Samuel Fielden iniciava seu discurso, o chefe de polícia exigiu que ele descesse do palanque. Enquanto discutiam, uma bomba explode no meio da multidão. Um policial morre e polícia abre fogo, ocasionando a morte de operários.
A polícia de Chicago prende oito líderes da greve. Em outubro de 1887 cinco deles são condenados à morte, os outros à prisão perpétua.
Dois anos após esses eventos, o Congresso Internacional dos Partidos Socialistas decide proclamar o 1º de maio como Dia Internacional do Trabalho. Na data deveriam ser realizadas manifestações e desfiles em todas as partes do mundo. Na terceira Internacional Socialista, realizada em 1919, a data passa a ser intitulada Dia Internacional dos Trabalhadores.