Direção do SINAI-RN encaminha pedido para que Governo do RN adote Lockdown


A diretoria do SINAI-RN vai encaminhar ofício ao Governo do Estado no qual solicita a adoção do Lockdown para conter o avanço da pandemia da Covid-19 entre a população. A decisão foi tomada pela direção do Sindicato em reunião ocorrida na tarde da terça-feira (19), em formato virtual.

Além de requisitar o endurecimento das normas do isolamento social, no documento que será encaminhado ao Gabinete Civil, o SINAI chama atenção para a inadmissibilidade do retorno de algumas atividades presenciais, como aquelas prestadas por trabalhadores/as do IDIARN e DETRAN. “Entendemos como um desrespeito a vida dos cidadãos […] Queremos destacar que somos contrários ao retorno desses profissionais em pleno crescimento da pandemia em nosso Estado. Trata-se de colocar fiscais e vistoriados expostos a contaminação e morte”, afirma a coordenadora geral da entidade, Zilta Nunes.

Nos últimos dias, a imprensa local tem noticiado o esgotamento dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva na Rede Pública, em Natal, Mossoró e Pau dos Ferros. Por sua vez, de acordo com dados da Secretaria de Saúde, os números de casos suspeitos da Covid-19 já passam dos 10 mil. Atento a essa realidade, o SINAI tem denunciado e condenado a ampliação de atividades consideradas essenciais pelo Estado e por Municípios no RN, uma vez que afrouxar o isolamento social implica em colocar a saúde da população em risco ainda maior.

Para o SINAI, é imperativo que o Governo do RN adote o Lockdown. Uma vez adotando essa forma de isolamento mais severa e, tendo em vista o cenário de crise sanitária e econômica que toma conta não apenas do Estado, mas do país, é necessário que o Executivo Estadual atue de modo a minimizar os efeitos dessas crises na classe trabalhadora, por meio de políticas sociais.

Lockdown – O lockdown pode ser imposto pelo Estado ou pela Justiça. Traduzido por “bloqueio total” ou “confinamento”, trata-se de uma medida mais rígida de distanciamento social, uma vez que restringe a circulação de pessoas em áreas públicas sem motivos emergenciais. A prática tem sido adotada em outros estados brasileiros no combate à pandemia da Covid-19