Mais uma vez o Fórum Estadual dos Servidores reuniu-se com o governador Robinson Faria para tratar de questões de ordem financeira do funcionalismo e cobrar soluções imediatas. A audiência aconteceu nesta quinta-feira (25), na Governadoria, onde foram pautados os atrasos de salários, o calendário de pagamento, a revisão geral salarial e os casos de assédio moral, tomando como exemplo a situação de perseguições que acontecem no IPERN.

De acordo com o coordenador geral do SINAI-RN, Santino Arruda, o governo voltou a alegar dificuldades para fechar as contas, mas ambas as partes verificaram alternativas para regularizar o pagamento: "Existe um fundo em deposito em conta no TJ/RN, que segundo o Secretário de Administração daria para pagar uma folha e meia, líquidas, do funcionalismo do RN. Há também 7 bilhões em dívidas ativa do Estado, dentre outras. Quanto ao fundo em deposito, há uma perspectiva de se acessar esses valores nos próximos meses, o que é justo, tendo em vista que se trata de recursos repassados pelo Tesouro".

O sindicalista conta que sobre o calendário de pagamento e a revisão salarial não há novidade: "Para o Governo não há solução a vista. Não existem recursos suficientes, alegam".
Sobre os casos de assédio moral no funcionalismo, o SINAI voltou a externar as perseguições que existem no IPERN: "Foi feito um relato ao governador. Falamos das transferências abruptas, desnecessárias e sem explicações, além dos que por pressão se aposentaram e os que buscaram transferências para outros órgãos".

Santino conta que lembrou ao governador que ele (Robinson) já tem conhecimento da situação do IPERN desde 2014: "Em resposta o governador determinou que sua equipe ouça a versão do presidente José Marlúcio Diógenes a respeito das denúncias".