Mantendo luta por concurso e correção da tabela do PCCR, trabalhadores do IPERN decidem suspender greve por 30 dias


Foto: Lenilton Lima

Está suspensa por 30 dias a greve dos trabalhadores do Instituto de Previdência Dos Servidores Estaduais do RN (IPERN). A decisão de paralisar o movimento por um mês foi tomada nesta terça (05) em Assembleia conduzida pelo SINAI-RN. Contudo, a categoria decidiu que deve ser mantida a luta pela realização de concurso público na Autarquia e em prol da correção da tabela do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR).

Na Assembleia, os servidores do Instituto receberam informações sobre a consulta que o Sindicato fez com sua assessoria jurídica. Na avaliação dos advogados do SINAI, a Lei Eleitoral não impede o Executivo estadual de assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para garantir a realização do certame reivindicado. Esse posicionamento confronta o Governo, que afirma estar impossibilitado de assinar o documento.

Diante do impasse, segundo Alexandre Guedes (Diretor de Comunicação do SINAI-RN), a entidade vai tentar manter as negociações, buscar a mediação do Ministério Público (MP) e conseguir da gestão Fátima a assinatura do Termo de Ajustamento.

Ficou acordado que uma nova Assembleia será convocada pelo Sindicato em até 30 dias. Nela, segundo a direção, a categoria vai avaliar o andamento da luta.

Santino Arruda (Coordenador Secretário do SINAI-RN) enfatizou que o Sindicato tem um enorme desafio pela frente: “Foi passada para a direção do Sindicato uma tarefa monstruosa. Temos que encontrar o caminho, seja administrativamente ou pela via jurídica, para viabilizar o concurso público. Portanto, a jornada agora se dá numa outra etapa, não menos importante que a etapa (greve) que se deu até agora”, afirmou.

Alexandre Guedes (Diretor de Comunicação) garantiu que a luta para acabar com o imbróglio será intensa: “Seguiremos firme na luta pela realização do concurso e a correção da tabela do PCCR. Seguiremos os passos orientados pela assessoria jurídica do Sindicato. Se preciso, iremos aos tribunais”, garantiu Alexandre Guedes.