Quase 30 anos de intensas lutas e conquistas


Leia abaixo uma breve história, dos 29 anos completados neste dia 29 de maio de 2018.

O Sinai nasceu em 1989. De lá para cá, tem se destacado pela defesa do serviço publico e a garantia dos direitos dos trabalhadores tanto no âmbito de sua base, como de toda a classe trabalhadora. Conhecer nossa trajetória de luta é fundamental para sabermos da nossa força e do potencial inerente à nossa disposição de luta e, com isso, alimentarmos a nossa coragem para enfrentar os novos desafios que estão por vir.

 

Autonomia e independência:

Autonomia e independência: Nesses quase 30 anos o Sindicato tem mantido como princípio básico a autonomia em relação aos partidos políticos e a independência frente ao patronato e aos governos. Além de se manter intransigente sempre que os interesses dos seus associados e da classe trabalhadora estão em jogo.  E assim deve ser sempre. O Sinai tem encaminhado todos os anos as reivindicações dos setores de sua base e levado à frente os procedimentos de negociações.  Mesmo sendo essa uma tarefa duríssima e, por vezes, inglória.  Não é fácil negociar com dirigentes de instituições do Estado.  Trata-se de enfrentar, com frequência, incompetências, fragilidades de poder e falta de autonomia para decidir qualquer coisa.

A defesa pelo direito se dá em quaisquer instâncias:

Nesses quase 30 anos, o Sinai deu entrada em inúmeras ações judiciais, em todos as instâncias. Desde uma simples ação de anulação de advertência funcional, no caso de injustiças, assédio e intransigências de agentes governamentais, a ações complexas como dissídios individuais e coletivos em varas da justiça.  A luta jurídica ocorre na capital e no interior; nas instâncias e tribunais superiores, em todos os segmentos da justiça, desde a mais longínqua, ao Supremo Tribunal Federal.  Pode-se observar histórico de ações judiciais em todo o País.  Mas é importante registrar que as ações mais importantes não são aquelas que tramitam na Justiça.  Elas são necessárias, mas a de maior relevância são as ações de cunho político.  São as mobilizações, seja em suas bases especificas, seja em defesa da classe trabalhadora como um todo.

A luta contra a retirada de direitos é diária e em todos os âmbitos:

As terceirizações são um gravíssimo golpe contra os trabalhadores.  Ciente disso, em 2015, o Sinai levou um ônibus com mais de 40 militantes para fazer o enfrentamento a essa perversidade na capital federal.  Apesar do insucesso, voltamos a lutar com força e determinação no ambiente do Impeachment em 2016.  Mais uma vez, a elite opressora saiu vencedora, e a classe trabalhadora paga, hoje, a conta do desemprego. O Sindicato também lutou contra a Reforma da Legislação Trabalhista e participou ativamente da grande batalha contra a Reforma da Previdência, da qual saímos vitoriosos, pelo menos até o momento.  No âmbito do RN, o enfrentamento se dá diante dos governos estaduais, desde o tempo de Geraldo Melo ao atual.  Todos voltados para grupos políticos oligárquicos.  Jamais se intimidou ou se dobrou a caprichos governamentais.  Sua força vem da base.

As decisões são coletivas:

O SINAI realiza, a cada dois anos, seu Congresso, sua instância maior de decisão.  Momento em que se discute, coletivamente, suas políticas para o período seguinte.  Filiou-se à CUT em 1993, permanecendo lá até 2006, quando a aquela Central respondia às demandas da classe.  O Sinai desfiliou-se por discordar da adesão da Central à politica de conciliação com o governo e, em 2008, filiou-se à Intersindical onde se encontra até agora fazendo a luta.