Servidora do IPERN é afastada após denunciar conduta da presidência do Instituto


A servidora do IPERN Linaura Maria Freire, que atuava como assistente social na junta médica do órgão, foi afastada sem qualquer justificativa na última quinta-feira (16). O desligamento ocorreu depois de a servidora denunciar que o presidente do Instituto, José Marlúcio Diogenes, permitiu que uma empresa privada utilizasse as dependências do órgão e o horário de expediente para exposição e vendas de produtos. O fato aconteceu em 14 de fevereiro, coincidentemente dia de assembleia dos servidores, e foi registrado por Linaura Freire, através de um celular.
 
O curioso é que o próprio gestor proibiu que os servidores usem o espaço do IPERN durante o expediente para realizar qualquer atividade relacionada a luta dos trabalhadores, inclusive assembleia. A prova disso é que a penúltima assembleia da categoria, realizada em dezembro do ano passado, aconteceu na parte externa do Instituto, uma vez que a direção não permitiu que o auditório fosse utilizado. E não é a primeira vez que isso acontece. A exemplo de outras ocasiões a cena repetiu. 
 
Desde o início da gestão de José Marlúcio que o SINAI tem recebido denúncias de servidores relatando casos de abusos e assédio moral, quando são transferidos seguidamente para vários setores. Para o SINAI-RN, essa gestão é truculenta, autoritária e persegue os servidores, principalmente aqueles que denunciam os desmandos cometidos.  Na opinião do coordenador geral do SINAI, Santino Arruda, essa gestão tem sido uma das mais truculentas, autoritárias e perseguidoras que o Sindicato já enfrentou ao longo de sua história.
 
Ele afirma que a direção do Sindicato responsabiliza o governo estadual pelos assédios que vêm sendo cometidos pelo presidente José Marlúcio contra servidores, uma vez que já foram feitas inúmeras denúncias. Nenhuma delas foi observada pela gestão Robinson. O sindicalista disse que o SINAI-RN vai acionar sua assessoria jurídica, que tratará do assunto.